Por
Kathleen Gomes
(…)
Na história do Holocausto, Terezín é um caso à parte, por mais do que uma
razão: foi ‘vendido’ pelos nazis em 1942 como uma comunidade-modelo para a
elite judaica, oferecida pelo Fuhrer,
e, inicialmente, os judeus foram para lá de livre vontade; era um campo de
transição e não de extermínio. Mas para pessoas como o cineasta Claude Lanzmam,
autor do monumental Shoah (e que
recentemente dedicou um filme a Terezín), é o expoente máximo da perversidade e
da crueldade do Terceiro Reich porque a mentira camuflou o crime nazi.
Iin
“Ípsilon”
revista do Público de 17/12/2014
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