A actual Comunidade Israelita de Lisboa tem uma característica pouco comum no mundo judaico. Fundada a partir do final do século XVIII por judeus de origem marroquina — muitos dos quais vindos de Gibraltar com nacionalidade britânica —, a Comunidade agrega no seu seio em proporções praticamente idênticas judeus asquenaze, originários da Rússia, da Alemanha e, sobretudo, da Polónia, aqui chegados a partir da segunda metade do século XIX mas sobretudo nas duas primeiras décadas do seculo XX, alguns ainda na década seguinte. É dos judeus polacos que irei falar nesta crónica a propósito da lei agora aprovada pelo Parlamento polaco.
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