quinta-feira, 29 de março de 2018

Martha C. Nussbaum: «É de compaixão que precisamos»

«Como a escola pode desenvolver empatia no aluno?
Martha Nussbaum - Faço distinção entre empatia e compaixão - e é de compaixão que precisamos. Empatia é só a habilidade de pensar como é estar no lugar do outro. Não é moral. Um torturador sabe infligir mais humilhação por causa da empatia.
Compaixão diz que os obstáculos enfrentados pelo próximo são ruins. Podemos senti-la sem imaginar a vida do outro, como quando nos compadecemos de animais.
As escolas podem desenvolver compaixão por meio da literatura e das artes, no currículo, e pela própria pedagogia, incluindo todos os alunos e ajudando-os a entender os obstáculos desiguais que alguns deles enfrentam, seja por questões econômicas ou incapacidades físicas e cognitivas.»
Martha C. Nussbaum

quarta-feira, 28 de março de 2018

Sobrevivente do Holocausto assassinada em Paris

Sobrevivente do Holocausto assassinada em Paris

Mireille Knoll, uma mulher judia de 85 anos, foi encontrada morta no seu apartamento, na sexta-feira passada. Autoridades acreditam que assassinato estará relacionado com questões religiosas, reacendendo o debate sobre o anti-semitismo em França.

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quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

A Polónia, vítima e ré, por Esther Mucznik

A actual Comunidade Israelita de Lisboa tem uma característica pouco comum no mundo judaico. Fundada a partir do final do século XVIII por judeus de origem marroquina — muitos dos quais vindos de Gibraltar com nacionalidade britânica —, a Comunidade agrega no seu seio em proporções praticamente idênticas judeus asquenaze, originários da Rússia, da Alemanha e, sobretudo, da Polónia, aqui chegados a partir da segunda metade do século XIX mas sobretudo nas duas primeiras décadas do seculo XX, alguns ainda na década seguinte. É dos judeus polacos que irei falar nesta crónica a propósito da lei agora aprovada pelo Parlamento polaco.

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quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Expressão “campos da morte polacos” dá prisão

O Senado da Polónia aprovou uma lei sobre o Holocausto que prevê até três anos de prisão para quem utilize a expressão “campos da morte polacos”, sob a justificação de que visa “defender a imagem do país”.
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Documentation of Atrocities: The Jewish Photographer Henryk Ross